sexta-feira, 21 de agosto de 2009



O DESPERTAR DA SUBMISSA REBELDE

Tudo começou há quatro anos, foi quando levei a minha primeira decepção amorosa. Eu estava no meu mais encantado namoro e descobri que meu namorado de um namoro de dois anos me chifrava com quase todas as vagabundas da cidade. Era uma época que eu morava numa cidade do interior. Quem me entregou tudo foi uma amiga, o cafajeste, nome que sempre lhe dei a partir daquele dia sempre me encantou com todos os agrados, foi sem dúvida a melhor época da minha vida, o meu melhor namoro, acordar era motivo de estar nas nuvens, dormir era ir para o paraíso, trabalhar era um descanso, sorrir era ocupação constante e incansável, uma vida de fazer inveja a qualquer uma e foi isso, a inveja somada ao meu orgulho, que me destruiu. Passei por muita vergonha depois de saber o nome de cada uma das vagabundas com quem ele me chifrou, minha amiga era muito cúmplice me contando cada chifre que ele me colocou, falava os lugares que ele e as vagabundas apareciam juntos, como eram vistos, o que as pessoas comentavam de mim, algo que me jogou no chão. Naquele momento não notei que minha amiga amou expor cada detalhe e me exigir uma atitude. Passei a ter ódio de homens, não só dele, mas de todos. Era como se todos fossem ele me chifrando, eu não sabia mais amar, sabia odiar. Vivi assim por três anos e meio e vou contar um pouco dessa fase. Fui morar na capital. Com tanto ódio, prometi viver para fazer o mal, na minha cabeça “dar o troco” e se é troco já quer dizer que saí por baixo, e dar esse troco foi a pior decisão que já tive na minha vida, mas só me dei conta desse erro depois de ficar abaixo de uma barata muito nojenta, mas foi isso que me tornei fruto de raiva e orgulho ferido. Por causa disso fique sem tesão, me tornei travada, não aceitava me entregar a mais ninguém, fechei meus sentimentos e por tudo isso, demorei um pouco para voltar a me relacionar, um ano e meio para ser mais exata, pois quando fez um ano da descoberta eu parei para refletir, era o aniversário da minha frustrante descoberta, meu chifre disseminado por toda a cidade. Comecei a entrar em salas de bate papo, fui nas de sexo direto, não queria mais relação real, só tentar me soltar e pisar em quem pudesse, não vivia mais para amar, só para odiar. Foi aí que um tal de subjugado, nick de um tonto que me chamou para ser dona dele. A partir dali ele começou a dizer que se eu o aceitasse faria tudo que eu quisesse. Decorrente da minha revolta de corna pública via ali a chance de troco. Então passamos a nos falar. O conheci e o maltratei como lixo, afinal eu queria esnobar alguém e não por desejo sexual ou amor, mas por raiva, ódio, até previ uma reação qualquer contra minha hipocrisia errada por parte dele, mas não aconteceu. Fiquei com esse vazio na minha vida e hoje vejo isso, eu estava tentando tanto me proteger que me sufoquei e me impedi de ser feliz. Tudo isso foi um passa tempo que eu via como forma de vida estável que não me levou a nada. Eu e esse sujeito fomos a alguns lugares que ele me levou onde outros eram como ele e conheci outra que também agia como eu. Tudo isso me mostrava um mundo que eu me via sábia porque não passaria mais pela dor do amor, mas também não amaria mais, isso eu já via claramente, uma espécie de derrota por antecipação: para não sofrer com o amor, não se ama, não se vive e sofre escondida por isso. Nesse contexto, a cada dia fui destratando mais as pessoas, contudo me sentia mais vazia que nunca, sorri muito por fora, era como se eu gargalhasse daquele que me chifrou, embora ele nem soubesse da minha existência insignificante para ele e isso me machucava. Fiz amizades no meio, na verdade três amigas, as demais eram só pessoas de encontros casuais, mas essas três eram as que mais eu tinha contato. Dessas, uma me confidenciava quase que diariamente, muitas vezes por telefone, outras vezes pessoalmente. Foram vários acontecimentos em uma vida aparentemente perfeita, socialmente segura na aparência, externamente invejável aos olhos alheios de quem não vê o coração vazio, interiormente sem amor e fria, sem ter em quem pensar, pois o meu gatinho arrumado numa sala de bate papo não passava de um inofensivo ursinho de pelúcia ou para dizer a mais profunda verdade parecia um pedaço de isopor, porque oco de sabor, dizer baunilha seria pouco para ele, porque baunilha atrevido ou viril tem sabor, traz pegada, mostra atitude, impõe tudo como ele quer, tudo isso o meu isopor não tinha, estava abaixo de um baunilha, que infelicidade a minha. E assim ele era como um boneco inútil, um pedaço de isopor ou qualquer coisa vazia que pensem, isso pela inconsistência que mostrava ser, não resistia a nada, não trazia força interior, não sabia se mover no mundo, não comandava nada, era sem vida própria, nada acrescentava, como dizem era “um zero à esquerda”. Apesar de ele ser assim e faltar tudo eu não reagi para melhorar nada na minha vida, não saia dessa, o meio no qual me meti impôs essa manutenção de posição, eu já não era mais um ser de agir pela minha vontade e desejos, era influenciada por esse meio, por isso a capacidade que eu sempre tive de pensar ficou ofuscada pelos comentários e pressão do meio que eu a partir dessa nova vida me sujeitei, embora me achasse dona da situação não passei de marionete da imposição alheia, um espelho fútil desse meio, tanto que não me sentia mais mulher com sentimentos humanos mas máquina de machucar sentimentos, diminuir egos, querer ofender a macheza alheia, embora eu vazia e sem amor, que caminho triste que aceitei. Eu não era um produto de mim mesma, da essência de mulher, era produto de um ideal que não criei, não nasceu dentro de mim, nem da minha formação, nem se amoldava às minhas raízes familiares, seria injustamente magoar meus pais mostrar isso tudo a eles, meu fracasso, minha maldade, eu como produto do mal, tudo fruto de um mundo alheio iniciado pela minha frustração, seguida por aquela oferta na internet e das pessoas que depois conheci. Voltei à minha cidade, foi numa viagem de férias. Lá, vi aquele cafajeste que me postou muitos chifres, estava novamente acompanhado, ele sempre ele estava com belas mulheres, mas dessa vez era muito diferente porque essa nova moça não era qualquer uma, era nada menos que aquela piranha que um dia se fez passar por minha melhor amiga, aquela que me avisou do meu chifre público, agora namorada do único cara que me doeu ter perdido. Tinha ódio dele, o via como meu inimigo, mas sabia o que cada uma que estava ao lado dele se sentia, o como era ser completa sendo dele, lembrar disso me chocou tanto quanto o dia que soube que eu era corna, porque era a mais pura verdade que do lado dele era se sentir tudo de bom, se sentir especial, mais, melhor que qualquer outra. E apesar disso tudo, nesse momento, eu só podia observar minha amiga com ele, toda feliz, radiante, eu vazia e só. Nesse momento eu tentei esquecer ele e tudo que tivemos, como qualquer outra no meu lugar tentaria esquecer, como se esquecer os sentimentos, felicidades e realizações fosse melhor do que sorrir falsamente por fora com vazio por dentro que eu tanto sentia. Assim levei aqueles dias de férias no interior. Ele ficou na dele, um olhar ou outro para mim, nessa hora me sentia corna novamente, humilhada, mas imaginava ele transando comigo gostoso sem dó nenhum, com aqueles tapas que me queimavam inesperados, como era típico dele que comandava tudo. Esses olhares houveram por consequência do acaso, cruzados por imposição do ambiente, mas ele não se importou comigo apesar de eu ter em mente que ele era para mim, que o conhecia na intimidade, ele era o centro do lugar onde quer q fosse, sabia o quanto ele era um homem completo, a sua pegada, seu vigor, sua macheza e presença, de tudo ele tinha ciência. Vi que ele estava com um visual melhor, estava como sempre intenso no olhar e acompanhado de uma das vagabundas dele, agora essa era aquela que já chamei de minha melhor amiga. Essa era então a nova corna dele, uma moça que com certeza era como eu era antes, fiel em troca de infidelidade mas completamente realizada, em todos os sentidos. Sabendo com quem ele estava foi consequência que viessem a me contar que logo que me mudei para a capital aquela biscate que se dizia minha amiga e que havia me contado que ele me traía havia tido uma relação com ele por cerca de seis meses logo que deixei a cidade. Mas como ele se engraçou por outra e a trocou, ela na boa aceitou ser a outra até o ter de volta, uma espécie de oficial que virou a corna assumida para dar lugar à amante no posto de oficial, tudo sem reclamar, sem brigar com ele, mas lembro cada expressão dela que eu não podia me sujeitar ao chifre, ainda mais porque era público, o que para mim era feio para ela topou de sem se importar, notei as medidas diferentes e a maquinação que ela tinha feito comigo e feito patinha tonta caí. Agora vejo que é melhor confiar no homem que me chifra que na amiga que me abre os olhos. Também me contaram que ela sabe que ele ainda a chifra, chifra publicamente e muito, mas ela finge não ver, até uma amiga que contou tudo para ela foi acusada de invejosa e deu um babado com a maior confusão, botou a garota para correr, a acusou de dar em cima dele, fim de amizade. Fiquei passada com minha antiga amiga ou mais propriamente minha maior inimiga que se passou por minha melhor amiga. Quanto a ele não tive raiva porque já não tínhamos mais nada mesmo, a não ser as memórias que tentei esquecer, mas ao lembrar me sentia muito bem, até revivi muito na minha mente as noites de amor, meus desfiles do lado dele de mãos dadas, ele me apresentando as pessoas eu me sentia rainha, as carícias que me aplicava, as imposições de suas palavras e a voz que eu temia por amor, a pegada pessoal dele, a falta piedade quando ele me adestrava fazendo me sentir indefesa, tesuda e presa fácil. Revivi tudo de bom, pena que só na minha imaginação, alguns dos melhores momentos da minha vida, deu até vontade de dizer a ele agora eu aceito ser corna, mas quem me dera ter essa coragem ou ser tão simples assim arrumar tudo que estraguei. Aí vem o fim das férias, voltei à capital. Numa festa das melhores que participei, soltamos todo o ódio e pisei no meu isopor pondo para fora a raiva do meu vazio e das minhas frustrações. Ao fim da festa, apenas eu e minhas amigas, as três, muito bêbadas, eu estava um pouco sóbria porque tudo aquilo que eu vivia naquele momento da minha vida me conduzia a refletir mais profundamente, a ser mais realista, a querer saber para onde levei minha vida, ainda que sem assumir queria achar como corrigir. Notei que fui objeto de condução da inveja alheia, um problema no percurso que fez tudo descaminhar na minha vida, percebi claramente que eu no interior do Estado com pouco que tinha era muito feliz, uma divisão do namorado com todas da cidade mas que em nada me fez falta e era o namorado que todas queriam, sempre voltava para mim, mas na capital ao contrário eu tendo tudo, a fidelidade do meu isopor isso era o que mais me amargurava, ainda mais na minha vida porque meu obediente frouxo era só um consolo para dizer que eu tinha alguém, para mostrar aos olhos alheios que eu não estava só, mas que eu mesma não dava a mínima, ninguém cobiçava. Depois dessas percepções, nesse fim de festa, a primeira de nós começou a zombar deles, os isopores e também a dizer o quanto era bom se impor, foi quando perguntei mais sobre ela, coisa que ela não entendeu direito, então perguntei se ela já havia quebrado a cara com algum sujeito fora desse meio, entrado em alguma disputa com homem de atitude, quando ela pensou e disse que não falaria sobre o assunto. Mas outra mais alcoolizada disparou que se sentia meio feia, que tinha dificuldades para ter um gato que decide as coisas, eles vinham e iam como nota grande de dinheiro que mal se consegue e vai embora, quando apareceu esse tipo de relação onde usou como possibilidade para ter um parceiro que fosse fixo, sem perder a liberdade, mas quando perguntei se na cama um cafajeste seria melhor, respondeu que isso não era para ela, passando um ar de desânimo e confissão de incapacidade de conseguir, tal como eu percebia nos seus lábios e olhar fraco e decepcionado. Aí veio dela a confissão mais dura de suportar, porque também me acertou minhas frustrações: um homem de verdade não é para qualquer mulher, eu bem que tentei. Outra amiga rebate tentando impor o silêncio e diz para pararmos com aquela conversa, censurou, mas eu via como quem olha por uma fresta da porta que começa a se abrir onde eu havia me metido. Forcei a conversa e afrontei pela primeira vez essa regra de silêncio do meio, questionei a razão de não podemos falar sem neuras, questionei a razão da insegurança nessa conversa, ali dizer que mulher é insegura era ofensa grave, o que gerou certo recuo. Aí perguntei: se eu quero chorar eu não posso? Foi quando ela soltou que eu não sabia o que estava falando, porque não tinha passado pela vida dela, não fui eu quem teve um pai repressor, que nada era permitido às mulheres e arrematou: eu tenho ódio deles. Nessa hora meu coração gelou, aquilo se somou às demais informações que tive tanto naquela noite como na minha viagem ao interior e aí claramente percebi a maior besteira que já cometi na minha vida, tudo se clareava mostrando que não vivia num mundo de amor, entrega aos desejos, vida de realizações, mas no clube das frustradas que por colocar um mero salto achavam que tinham algum poder, umas se achando deusas outras mais frustradas tendo certeza. A partir daí fui reparando mais no salto, em tantas mulheres com mais realizações que a minha e com um bom salto, mas eram submissas, ainda que submissas baunilhas fora do mundo BDSM mas felizes. Fui notando a simplicidade de ser delas e das submissas do mundo BDSM, a falta de máscaras ou se máscaras haviam mas são as típicas máscaras femininas, que existem para o bem de si, não para o que pensam os outros, notei que essas supostas frágeis e submissas convivem com homens calientes, com pegada, safados, homens que são de fazer inveja, eles têm atitude, são de dar prazer com a mera presença, preenchem muito bem o vazio delas. O meu isopor nem a mim satisfazia, como fazer inveja para alguém com um vazio que eu sabia que eu tinha por frustração e insegurança de tentar algo melhor que pudesse me magoar, podia até tentar ocultar, mas todas e todos sabiam que o meu isopor ninguém cobiçava, nem tinha como, era um nada. Bem, a ausência da minha rendição ainda assim prevaleceu, com mais ênfase por fora, como afinal o meio exigia, eu precisava nesse meio mostrar-me forte ainda que destruída por dentro e infeliz. Eram festas, vazio e ocupação do vazio com mais festas, essa era a minha vida nesse momento. Como conto, não se trata de vazio de atividades, sim de vazio de amor, vazio de sentimentos, de entrega, de afetividade, de dar prazer para um homem autônomo e que por si mesmo exista, com voz própria, com desejos independentes, que saiba comandar, um ser que existe fora de mim e da condução mecânica da minha voz. Vivia esse pesadelo da ausência de ter o melhor homem, alguém maior que eu, aí passei a perguntar se eu tinha que me contentar com o menor só para não correr risco de sofrer ou ser corna mais vezes, como se isso importasse mais que minha felicidade. Agora, porém, no meu silêncio eu pensava em como voltar a ter prazer novamente, mesmo que para isso tivesse que ser corna assumida. Compreendi, não por acaso, mas compreendi pela essência de tudo que vivi que sendo corna é que fiz bonito, sendo corna eu consegui ter homem de verdade, sendo corna eu fui o que todas queriam ser, tive quem queriam ter, havia pegada, sexo forte, desejava ele. Mas arrogante eu consegui me esvaziar mais e mais, porque a derrota veio por antecipação e ninguém nos inveja na nossa derrota. Pois, era evidente que eu sofria, mas a arrogância impede a mulher de enxergar ou quando consegue a muito custo ver algo a arrogância impede de pensar direito ou agir como se deve. Mas me esforcei. Passei a questionar por que aquela corna do interior (a minha amiga que me contou tudo), que sempre achei que sabia muito menos da vida do que eu sabia, tinha alguém completo e eu não tinha. Notei a besteira que fiz, porque aquela corna que um dia me abriu os olhos para a verdade do meu chifre me tirou a alma de mulher e me destruiu na essência, retirou os melhores dias que já tive. Das amigas que estavam no fim dessa festa só uma não se manifestou, levantou dizendo que ia, perguntou quem iria com ela e se foi, mas fui saber a história dela, uma das amigas, a que começou a levar ela para as festas, contou que insistiu e ela foi perdendo os freios e se tornando uma de nós, não tinha mágoas era uma pessoa dócil que tinha um namoro de 3 anos, que trocou por todas as futilidades em que nos afundamos. Ela era a mais forte, mas mais delicada, mas o triste era que dificilmente tinha orgasmos, isso eu sabia porque convivi muito de perto. Notei a cada segundo o que fazia uma mulher ser escrava, porque todas que eu via ser submissa eram intensas, como intensa eu também fui no meu passado vivendo uma submissão baunilha no interior, como intensa estava lá agora no meu lugar a minha amiga que agora entendo me contou os meus chifres não por amizade, mas por inveja, como uma loba roubou meu lugar. Agora entendo que fui feliz corna, infeliz sou agora, fui feliz quebrando a cara e infeliz com a cara inteira, que inveja que me passava na cabeça de cada mulher corna que tem um homem dando-lhe explicações sobre uma suspeita de chifre, isso até me arrepiou, queria tanto ser essa mulher, pedir mais explicações, deixar mais evidente meu chifre, mas aceitar pacatamente todas as explicações e dar a mão à palmatória. Agora entendo, até porque está muito claro, que se dar é ser humano, é sentir o prazer, é ser mulher. E servir é ser ainda mais, é ser a mais intensa das mulheres. Ser corna é viver tudo da forma mais intensa possível, é ter o homem que realmente vale a pena, é tê-lo mais vezes e definitivamente, é ter ele e ser invejada a cada chifre que levo, ser invejada a cada volta que dou com ele, ser invejada a cada comentário que fazem, ser invejada pelas mais belas mulheres, pelas mais feias, ser invejada pelas mais trouxas e muito mais ainda ser corroída de inveja pelas mais notáveis, ser invejada pelas certas e pelas safadas que o querem mas sou eu quem o tem, ser invejanda a cada dia, a cada noite, em cada festa, em cada restaurante, ser invejada em cada casa que vou, em cada boteco, ser invejada por quem nem me conhece direito assim como por quem está aparentando ser minha amiga. Amiga? Essa até tirou informações de mim para entrar no meu lugar. Essas reflexões me fizeram mal, não pela constatação do novo rumo que podia agora pegar, reassumindo o rumo da entrega e realização pessoal, mas pelo medo de abandonar uma vida para pegar outra, toda cheia de aventuras e emoções, que me conduziria a plenitude da minha sexualidade e de meus desejos de mulher mas e me enche de medos e insegurança, uma insegurança que as vezes até dá tesão quando penso ele retornando para mim depois de possuir outra. Escolher a mudança me fez refletir que ser feliz para mim é maior que um orgulho que não nasceu comigo, adquiri por frustrações minhas e alheias, inclusive daquele frouxo que me trouxe para essa vida. Foi analisando ele que vi tudo fazer mais sentido ainda. Um cara fraco, que se dizia meu, que não tinha pegada, não se impunha, que já tinha levado vários chifres, desprezado pelas mulheres em geral, um refugo com quem eu achei estar bem. Seria eu a refugada dele? Não quero isso para mim. Essas questões me impuseram a sentir novamente meu coração, ele mostrando que no passado fui mulher, no presente parte do fracasso de um frouxo, cada imagem que relembro mostra bem que a frase popular é sábia: a arrogância destrói a mulher. Busquei socorros não só na minha memória, mas como sempre apreciei a natureza e recorria a ela, me coloquei a pensar como pode ser diferente se o homem foi feito mais forte pela natureza, quem sou eu para subverter isso sem pagar a conta de algum modo, ainda que somente no meu interior, com uma dor que não dói de forma momentânea e arrasadora, mas agoniza por toda a vida, se arrasta num lento processo de anulação da mulher que existiu plena dentro de mim. Pensei como posso achar que estando com um consolo tenho tudo, se o consolo é, como vi num relato verdadeiro, apenas uma imitação de um pau e não é isso que tenho quando pego aquele algo sem vida, sem emoções, sem alegrias de me ver nua, sem me desejar, sem se empolgar com meus seios, nem com meus lábios, um treco que só funciona a pilha ou na tomada, sem alma, sem sentido. Como me desencaminhei de mim? Como pude morrer em vida, jogar minha alma num cemitério, pois foi isso que fiz, matei a mulher e construí um monstro, enterrei meu ser, deixei solto meu ódio. Vi que amar é ser feliz, aprendi que odiar é se destruir. Notei que os donos apreciam suas escravas, judiam e se importam simultaneamente, mas nós quando mandamos odiamos, apenas isso, tanto que ofendemos a masculinidade, os donos não têm ofendido as mulheres, nem a feminilidade ou a beleza que até exigem que nós busquemos aumentar para que eles se deliciarem com isso, ofendem apenas a escrava para que se dedique mais, se dêem mais, o que as tornam mais intensa como mulheres. Tudo isso mostra claramente o mostro que me tornei, subvertendo tudo que é bom. Aprendi que perdoar é ter alívio no coração, é chamar para dentro do corpo a própria alma que está se soltando, no meu caso já vagando. Aprendi que como mulher eu aceitar a subjugação e ser limpa nas intenções elimina a arrogância, alegra a alma e muito mais o coração, me deixa uma pessoa leve e plena. Hoje vejo que preciso de três mudanças para voltar a ser plena. Em primeiro lugar preciso me realizar no coração, amando sem medo, sofrendo quando preciso mas sempre humana, para na minha humanidade ser escrava de um dono cafajeste e poderoso, se ele me aceitar para ser sua mulher. Em segundo lugar preciso realizar minha mente para que ela não me leve a superficialidades, para que não me engane, não me leve a disputas na tentativa de me impor, para que meu paraíso seja cada dia maior onde eu seja plena dando prazer, sendo mulher em toda a plenitude que um homem inteiro quer obter, um homem de pegada, viril, que seja desejado, um homem que me mostre que ele é maior que eu, que é mais, que não seja um frouxo, que por estar com ele eu me aumento, não me diminuo e vejo isso muito claro porque um homem só me merece mesmo se for maior que eu, agora vejo que não nasci para pouco, pensando que eu pegando lixo seria muito, entendi que quem se iguala ao lixo vira um, aprendi que ser comparada a um homem de verdade pode implicar me mostrar menor que ele, mas me mostra maior que outras mulheres. Em terceiro lugar preciso também ressuscitar e realizar minha alma, seja trazendo ela de volta para mim ou deixando nas mãos do meu SENHOR, porque a maltratei tanto que ela hoje está vagando. Agora vejo claramente que não preciso realizar minha arrogância vazia e besta que tanto me custou, me deixando sem amor no coração, esvaziando minha mente e matando minha alma. Mas, nas mãos do meu SENHOR, que do meu corpo fará o que bem quiser, terei muito mais que tive nas ausências do meu frouxo, aquele que me levou para a desgraça de eu me achar segura onde o perigo não era o chifre que tanto me doeu um dia, mas o perigo era o invisível vazio de amor, o ódio constante que tanto me fez mal. Agora enxergo um chifre em mim como meu troféu, o registro óbvio que outras querem o homem que eu tenho. Espero mesmo que ninguém precise passar pelo que passei para enxergar o que enxergo hoje, não morra essa morte em vida que infelizmente me sujeitei. Aprendi que derrota atraí revolta, revolta atraí ódio, ódio atraí falta de perdão, falta de perdão atraí coração carregado, pesado, um coração que se arrasta porque não sabe flutuar nas nuvens, pesa demais para isso. Aprendi que ver o vazio é muito difícil porque ninguém olha para o nada e esse nada nos engole. Aprendi que se ganha dando, que se perde se fechando, se destrói ao destruir. Aprendi que sou menor que já fui quando era nada, que já fui maior do que pensei que era, que sou livre para mudar e voltar para minha vida, aquela que eu era feliz e frágil, mas com alguém forte e seguro, gostoso e desejado. Agora o mais difícil, me desligar desse mundo novo e caminhar para outro também novo, o de escrava, porque quando tive um homem de verdade não o servi com a intensidade que hoje percebo. Passei a teclar com um SENHOR do meu msn, mas ele tinha suas escravas, embora raras vezes atrevíamos a comentar algo um para o outro. Isso me impediu de se abrir para ele mesmo sendo ele um insistente e discreto investidor me querendo escrava. Mais dois dias de peso nos ombros e vazio no coração me decidi e implorei a atenção desse SENHOR numa conversa. Notei que se fosse outro SENHOR eu sempre teria, mais uma vez na vida, uma coisa mal resolvida, precisava daquele jeito mandão que ele exibia implacável, isso me molha o corpo como floresce em mim novamente a alma de mulher. Passei a contar tudo que se passou em minha vida, ele perspicaz me dava verdadeiros tapas morais na cara mas escutava e consolava como amigo. Disse-me então que era chegada a minha hora, que a espera só iria ser um mal a esfolar cada dia mais meu coração, iria espantar mais a minha alma, deixar eu mais insegura, vi de cara que ele tinha toda razão. Me impôs que desse o seu telefone, isso mesmo, pois eu sendo dele era óbvio que o telefone que eu tinha era dele. Me mostrou a necessidade de afirmar uma posição clara, isso gelou porque seria um passo concreto mas me aliviou por ser uma aceitação sem críticas, um SENHOR seguro feito de rocha, se abrindo um mar aberto para navegar, dei o telefone sem medo, aprendi que nisso tudo ou se confia ou se sofre. No mesmo instante toca o celular, aquela voz diferente do que eu sempre ouvia das pessoas que tinha contato, senti um poder da parte Dele, não o costumeiro lamento que eu ouvia do meu isopor, senti-me mais fraca perto Dele mais forte perto da vida, me passou suas ordens como eu deveria proceder, exigências fixas e permanentes, tive que confirmar uma por uma, repetindo e o que mandava e articulando o que exigia com uma frase em que eu me demonstrasse corna. Me assumir corna me matava, de vergonha, desejo, molhava, me fazia indefesa e tudo que um homem pode desejar de bom em uma mulher, me senti a melhor mulher do mundo, a mais gostosa, ainda mais pensando Ele voltando de outras para me jogar tudo na cara e me mandar fazer um boquete, coisa que eu não fazia há muito tempo e me dava tanta emoção só de pensar, pensar na boquete, minha boca escorrendo num cacetão de verdade deixava eu tesuda demais, fiquei muito feliz, afinal eu tinha me habituado aos consolos, não sabia mais o que era viver. Ele dizia: foi aí que tudo começou, aí que você passou a ser mal resolvida, aí que você deve voltar e se aceitar como corna, porque foi aí que você perdeu o seu caminho, não há outro meio de se aliviar se não alisar seu chifre e ter orgulho dele como mulher mansa, em perceber que sua derrota foi terminar aquele namoro. Senti nessa hora melhor que a minha amiga, aquela que tomou o meu lugar, porque eu tinha um homem igual ao que deixei, com uma virtude a mais, este era franco, me impunha à aceitação do meu lugar e a encarar meu chifre sem medo nem dor. Por tudo isso e por me fazer bem, me aceitei corna e me declarei com voz fraca que sou corna, não foi aceito, segundo Ele ao me censurar não havia orgulho suficiente exposto nessa frase e eu me achando, era mesmo preciso essa bronca para acabar com o resto do meu orgulho, quando ele exigiu que eu lhe pedisse um chifre em voz ativa, fui incentivada, ele repetia isso, começou a soar seguro e natural, que não era uma brincadeira, mas meu crescimento, eu disse então: vou ser sua corna, me põe um chifre. Tive que repetir isso várias vezes, me molhei e quando terminou a ligação eu estava novamente com o sorriso nos lábios, mas sorriso de realizada, não aqueles fúteis e artificiais dos tempos de dominação. Notei essa diferença porque a felicidade e o alívio estavam presentes em mim novamente, voltei a ser do bem, inteira, segura em me entregar, em ser mulher de fato. Foi marcado o primeiro encontro para o dia seguinte, foi mais duas horas de conversa, decidido por Ele cada peça da minha roupa, mas Ele era gentil, quando exigia algo que eu não tinha Ele falava que ante a falta de tempo para providenciar e sua generosidade podia ser de outra forma que logo propunha, assim foi se formando a vestimenta. Fui um pouco perua mas muito elegante, o tipo que Ele exigiu. Me senti mais poderosa que nunca, mais que qualquer uma das vezes que me intitulava dominadora. Algumas escolhas que Ele fez foram opostas as que eu faria, Ele disse que era para eu ter a certeza de que quem estava no controle era Ele, que a Ele eu pertencia e a roupa havia de estar segundo o gosto Dele colada em mim, com a voz Dele impregnada na minha cabeça não havia como pensar de outra forma. Fiz tudo como mandado. Aliás, essa frase “fazer tudo como mandado” ficou também impregnada, Ele dizia e repetia muito isso com aspereza e força, sem gritos ou insegurança, era um rei, um líder nato, tomando para Si o fruto das suas conquistas. Ao chegar no local eu esperava o pior, veio Ele me encarando, me humilhando com uns deboches, fazendo eu engolir quem fui, mostrando cartas manuscritas de cada uma das cadelas que Ele possui, fazia eu ler e realçava para mim que elas eram mais que eu, me senti diminuída, mas excitada e feliz. Fez eu fechar os olhos, era um lugar público, num segundo senti a cara queimar, foi um tapa leve, mas forte o suficiente para me sentir derrotada por ele. Mandou abrir os olhos aí veio o segundo tapa, esse realmente forte apesar do movimento curto para não chamar a atenção e foi essa força que me mostrou que o primeiro foi só um aviso que eu sempre poderia ser surpreendida por mais. Nesse encontro não houve uma sessão, pensei que haveria, mas Ele disse que eu teria que rastejar muito por Ele, me senti indefesa, uma criança nas mãos de um adulto usando, mas segura por saber que Ele me conduzia e eu dava prazer, via na cara Dele sorrisos espontâneos que não via na cara dolorida dos escravos, via Ele cheio de vida, vida que não havia nos escravos, via Ele forte, força moral que nenhum escravo tinha, vi Ele dizer o que fazer, coisa que escravo nenhum fez, vi Ele ser homem, homem que nunca vi num escravo, vi Ele mulherengo, mulherengo que me fez brilhar os olhos, vi Ele sonhador, sonhos e histórias que dizia que eu viveria porque eram da vontade Dele, coisas que nenhum escrava jamais ousaria sequer dizer que imaginou ou ouviu, queria Ele mais que quis no passado o cafajeste da minha cidade e olha que agora via que com Aquele cafajeste eu fui muito mais mulher que fui na capital. Se agora pudesse voltar para o interior, ser a oficial e corna diária daquele cafajeste, eu hoje seria quieta e cega e pagaria ele muito bem pago, fazendo uma boquete bem deliciosa a cada chifre que me botasse, pediria a ele para me dizer o que fez com a outra ao me chifrar, nem precisaria dizer o nome dela se não quisesse, mas apensas me contasse o que fez com ela para eu sentir meu chifre crescendo e dar feliz minha cara para ele humilhar com tapas ou como quiser. Na cidade grande me considerei esperta com tantas outras iguais, depois de amadurecida e sofrida inconfessa, no meu íntimo me confessei e redimi dos meus erros, agora volto a ser mulher e feliz. Ele me humilhou muito ali, passou metas que teria que atingir, fez eu ligar para todas as amigas e mostrar quem eu era para Ele, à primeira das amigas tive que dizer que agora sou escrava, essa parte foi a mais dura, ela falou “não, não, não” Ele ouvindo que ela já estava descompassada, sem rumo, mostrando que realmente ela nunca foi segura de nada, dizia coisas do tipo “o quê? que brincadeira besta” quando Ele tomou o telefone e me chamou de corna e eu no mesmo ato, como combinado, confirmei: corna com orgulho e sua sempre que você quiser. Aí desligamos, sim nós desligamos, Ele é muito detalhista e ordenou que ao segurar o celular na horizontal eu deveria fechar o flip, disse que esse era o ato simbólico do fecho da minha vida antiga feita em conjunto com Ele, incrível tanta atenção a cada detalhe no comportamento, estava perplexa e feliz, sentindo a melhor e mais realizada das mulheres, coisa que como Ele diz, não é para qualquer uma, só para as mulheres intensas, as submissas. Fomos para a terceira ligação eu falei que um cara ia falar com ela, Ele disse para ela escutar e ver se reconhecia esse som, colocou o fone do lado da minha cara e estalou um tapa, perguntou a ela, ela ficou em dúvida no que dizer, Ele perguntou se ela ouviu o som de um tapa estalando na minha cara, ela disse ahh?, então Ele disse que havia dado em minha cara, ela falando umas coisas que preferimos chamar simplesmente de desconexas e eu volto à linha e digo para ela calar a boca, ordem que tinha sido dada para eu fazer com qualquer uma que falasse sem permissão Dele, nesse instante eu disse com expressão de muito orgulho que já saia natural de dentro de mim, com orgulho mesmo e como: agora sou escrava, seu mundo é meu passado! Também desligamos do mesmo jeito que a ligação anterior, foi selar aquilo que já estava selado, impossível de voltar atrás, nem queria mesmo, agora sou escrava e corna confessa! Depois dessa ligação deu uma dor na barriga, acho que é porque essa ligação significou mesmo o meu total rompimento com o último resquício de ausência de mim em mim, de eliminação da arrogância destrutiva, de mal imposto pelo meio que frequentei, ainda faltava uma ligação mas tudo já era definitivo, eu já havia me tornado totalmente Dele. Ele dando cabo ao que planejou exigiu para eu imediatamente ligar para a última da turma e dizer o que Ele ordenou, quando ela atendeu falei com meu corpo todo sensível e minha alma viva: estou em tal lugar, tem um homem de verdade com seus dedos dentro de minha buceta (ele exigiu essa palavra) mas (houve de minha parte um pequeno intervalo e eu gaguejando com os dedos já mudados de buraco) agora eu não posso falar porque estou tendo que chupar a minha sujeira que está nos dedos Dele, ela sem entender perguntava o que estava acontecendo, ele retira os dedos de minha boca por um instante e a ordem sendo cumprida foi repassada a mensagem: veja no seu e-mail amanha pela manhã quem eu sou agora, se ainda tiver dúvidas reveja, mas as fotos vão falar por si. Levou-me para a sessão, fez a tradicional inspeção, pôs-me em posições humilhantes me colocando uma máscara elegante toda brilhante dessas de festas a fantasia que se vê em filmes ou em carnavais, fez as fotos como quis, perguntou minha senha de e-mail e de dentro da casa dele enviou as fotos escolhidas, eis ali uma mulher subjugada e entregue de corpo e alma. Aí disse-me: vá embora, lhe darei tarefas, se desempenhar todas, uma a uma bem, terá sua primeira sessão. Isso me deu um ar de frustração, mas logo no dia seguinte pela manhã o telefone tocou, eram novas ordens, era um domingo, seria minha primeira sessão, mas com tarefas de uma autêntica escrava como ter que andar naturalmente de coleira pelo shopping como se fosse um colar, lamber os pés Dele numa praça pública sem qualquer presa e sem eu olhar para os lados, Ele exigiu toda minha atenção concentrada na dedicação do culto aos seus pés Dele, andar de mãos dadas mas ao chegar perto de pessoas Ele me soltaria e beijaria a mulher do meu lado (que falta de moral que senti, mas tremi de tesão de perceber que minha cornice seria pública), depois de tudo feito (nem acredito, mas fiz com um tesão como jamais tive na minha vida) Ele menciona que há mais uma, a última tarefa, esta seria para ser incorporada ao patrimônio Dele. Então disparou, em tom suave e sarcástico com a outra escrava esnobe e toda realizada ao lado Dele, aí a notícia exposta que eu teria que passar pelo melhor, disse Ele, ao saber eu vi o pior no sentido de mais difícil, ordenou que eu providenciasse o telefone do meu ex, aquele do interior que me chifrou e ligar para ele e agradecer, isso foi minha derrota total. Dois dias depois eu tinha o telefone do cafajeste e sabia que ele e minha amiga e estavam muito felizes, me limitei a procurar minha felicidade sem ter inveja e avisei ao meu SENHOR, que me convocou para ir até Ele. Fui, estava Ele e a outra escrava, a minha irmã de coleira, hoje minha melhor amiga, Ele nos ensinou a ser amigas e servi-lo em paz, aí inicia o último rompimento com meu passado que deturpou minha vida para a monstruosidade. Como meu SENHOR me mandou eu fiz, liguei ao meu ex, falei apenas o que me foi ordenado por escrito, até porque havia a proibição de qualquer outra fala e assim juntando minhas forças eu disse ao meu ex: “De coração vou te dizer: obrigada por me fazer corna, aprendi. Hoje passo por isso sem sofrer, tenho noção de que para ser feliz só preciso ver o meu SENHOR feliz e comportar como o SENHOR meu dono quer que eu comporte, por tudo ter começado com você eu te agradeço por me mostrar que homem gostoso sempre bota chifre, obrigada pelo meu”. Que humilhante, mas já rememorei muitas vezes a delícia desse momento. Terminada fala, desliguei e como ordenado escrevi no bilhete onde estava essa fala: cumpri hoje, coloquei a data e hora e com meu nome por extenso assinei, entreguei ao meu Dono para que Ele use me humilhando quando e como Ele quiser, Hoje vivo e agradeço ao meu DONO e SENHOR por me libertar de um mundo feio, sombrio, que esvazia o coração, deixa sem alma, mata o amor, elimina a mulher, faz crescer um monstro. Obrigada meu DONO, amado e perfeito REI, vivo e sou o que você quiser, para você minha incondicional entrega não só de um corpo, mas de uma mulher inteira que existe só para você.

Lilia

4 comentários:

  1. Ameiii... revela perfeitamente a procura d uma mulher pela sua aceitaçao... adoreiii amiga.. parabéns...

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  2. Oiiii... Amei... mto lindo e profundo...
    revela sentimento.
    Sabe q sou sua fã...
    bjus a ti e saudações ao seu Dono..

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  3. Amore...me comovi..lembrei da minha irmã de coleira...rss...vc esta a cada dia se superando mais...Parabéns!!!! Saudações ao Senhor de Ti...e bjs doce linda...

    {christie}_CHRONOS

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  4. Mais uma vez parabéns...
    M faz refletir na espécie rara q es escrava...
    O seu Sr é um homem d sorte e sabe t conduzir mtoo bem... bjus quentes..

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